O aumento da expectativa de vida dos idosos reflete diretamente na procura por práticas de exercícios físicos, contudo é de suma importância que os profissionais de Educação Física que pretendem trabalhar com este tipo de público estejam preparados e
capacitados para as dificuldades que irão encontrar no decorrer do processo evolutivo. Estas pessoas estão mais vulneráveis a doenças, perda de força, massa muscular e
densidade óssea. Por isto, o principal papel do profissional é orientar esta população para que executem os exercícios de forma correta, para que assim não prejudiquem sua saúde.
Uma das funções do profissional de Educação Física é de limitar e equacionar os exercícios físicos para que eles sejam realizados de maneira extremamente correta. Para que um exercício tenha eficácia, não é necessário que a pessoa chegue à exaustão realizando movimentos forçados com alta intensidade e longa duração, ainda mais se tratando de pessoas idosas, o profissional deve tomar cuidado com o aumento da freqüência cardíaca e o aumento da pressão arterial (POLLOCK; WILMORE, 1993).
Estes cuidados devem ser levados em consideração para que os exercícios físicos forneçam resultados, sendo necessário também que as pessoas se conscientizem do seu próprio limite físico. Essa consciência corporal é muito difícil, porque na maioria dos casos as pessoas acreditam que quanto mais realizarem exercícios físicos e quanto mais exaustivos for, mais rápido será o resultado e conseqüentemente mais benefício.
Para Pollock e Wilmore (1993, p.365)