Novos pesquisas mostram que atividades físicas são fundamentais para reduzir a gravidade dessas doenças neurodegenerativas
Doenças neurodegeneativas, como Parkinson e Alzheimer, podem ser atenuadas com atividade física (Kiyoshi Takahase Segundo/Getty Images/iStockphoto)
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ALZHEIMERA demência é causada por uma variedade de doenças no cérebro que afetam a memória, o pensamento, o comportamento e a habilidade de realizar atividades cotidianas. O Alzheimer é a causa mais comum de demência e corresponde a cerca de 70% dos casos. Os sintomas mais comuns são: perda de memória, confusão, irritabilidade e agressividade, alterações de humor e falhas de linguagem.
DOENÇA DE PARKINSON
A doença degenerativa e progressiva do sistema nervoso tem uma evolução lenta e costuma aparecer entre os 50 e 79 anos. Ela é caracterizada por tremores nos músculos quando eles estão em repouso, lentidão nos movimentos voluntários e rigidez. Estima-se que a doença afete cerca de 1 em cada 100 pessoas com mais de 65 anos. As causas do Parkinson ainda são desconhecidas e seu tratamento é feito com o uso de medicamentos. A progressão da doença, no entanto, ainda é inevitável.
O segundo estudo foi feito na Clínica Cleveland, nos Estados Unidos. O trabalho revelou que os exercícios também podem ser fundamentais para uma pessoa que sofre da doença de Parkinson. De acordo com os resultados dessa nova pesquisa, andar de bicicleta, um exercício que promove grande oxigenação do cérebro, melhora a comunicação entre diferentes regiões cerebrais e atenua os sintomas dessa condição, que incluem tremores, lentidão de movimentos e rigidez muscular. Além disso, mostraram os pesquisadores, quanto mais intensa for essa atividade — ou seja, quanto mais rápida a pedalada — maior o benefício. Eles chegaram a essa conclusão após observar o efeito desse exercício em 26 pacientes com idade entre 30 e 75 anos que sofriam da doença de Parkinson.
Os autores de ambos os estudos se mostraram entusiasmados com os resultados, mas destacaram a importância de novas pesquisas para aprofundar os achados. Os pesquisadores responsáveis pelo estudo sobre a doença de Parkinson querem saber, por exemplo, se outras atividades além de andar de bicicleta, como natação, também são capazes de surtir o mesmo efeito positivo.
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